PetiçõesVara Cível da Comarca de {NOME_DA_COMARCA}Autor

Ação Ordinária de Indenização por Danos Materiais e Morais

Petição de Ação Ordinária

Criado

27 de abril de 2025

Atualizado

27 de abril de 2025

Jurisdição

br

Gilberto Marques Leal

Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Olinda-PE,

Ex-Aluno da Escola Superior da Magistratura de Pernambuco,

Ex-Defensor na Assist. Judiciária Federal-Recife-PE,

Ex-Advogado da ANATEL-PE,

Advogado Militante por vários anos.

Atualmente Serventuário da Justiça.

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da Vara Cível da Comarca de
{NOME_DA_COMARCA},

{NOME_PARTE_AUTORA}, brasileiro, advogado, RG nº {RG_PARTE_AUTORA}, CPF n. {CPF_PARTE_AUTORA} com
endereço à {ENDERECO_PARTE_AUTORA}, , por seu advogad{GENERO_ADVOGADO} que ao final
subscreve, com endereço profissional à Rua
{ENDERECO_PROFISSIONAL_ADVOGADO}, conforme o incluso
mandato, (DOC. 01), vem, respeitosamente, perante à presença ínclita de
Vossa Excelência, propor a presente

Ação Ordinária de Indenização por Danos Materiais e Morais
em face da Empresa {NOME_PARTE_RE}, pessoa
jurídica de direito privado, {DADOS_EMPRESA}, com endereço na
Rodovia BR 3…, {ENDERECO_EMPRESA}, pelos fatos e razões de
direito que ora passa a articular.

1- O Suplicante reside no {UF_RESIDENCIA_AUTOR}, e no final de junho do ano
andante, estando de férias viajou de {ORIGEM_VIAGEM} para {DESTINO_VIAGEM}
de
avião, onde a mãe do mesmo reside, e dali embarcou pela Empresa
{NOME_EMPRESA_TRANSPORTE} para {DESTINO_ONIBUS} dia 09 de julho às 19:15 hs no ônibus
executivo da empresa Suplicada, cujo bilhete de passagem é 999999 ( em
anexo, DOC 02). Todavia, ao chegar na Rodoviária de {LOCAL_CHEGADA_ONIBUS} dia 11.07.2001,
às 05:30hs, ao desembarcar deu por falta da mala, e os dois motoristas que
conduziram o ônibus na viagem de Brasília à {LOCAL_CHEGADA_ONIBUS} não explicaram o
sumiço da mala que estava no bagageiro, em que pese serem eles os
responsáveis pela entrega de bagagens dos passageiros no seu devido
destino, após a devida conferência do número do tíquete.

2- Naquele momento, verificado que não ocorreu troca de malas, eis que
não sobrou nenhuma mala com característica igual a do Suplicante, este ficou
transtornado, desesperado, angustiado, e revoltado com o sumiço da mala.
Houve uma falha muito grande dos prepostos da Empresa Suplicada.

Ainda na Rodoviária de {LOCAL_CHEGADA_ONIBUS}, foi lavrada uma reclamação
de bagagem extraviada, que devido ao estado psicológico tão abalado do
Suplicante, não listou todos os bens. Sendo que à tarde, na Sede da
{SEDE_EMPRESA}, foi feita outra Reclamação, cujo formulário original ficou
com o sr. onono, (funcionário da empresa), e uma cópia da frente do
documento entregue ao Suplicante. (cópia anexa, DOC 03).

3- Do ocorrido trouxeram transtornos para o Autor que repercutem até hoje.
Pois na mala que sumiu encontravam-se além de roupas, calçados e objetos
pessoais, uma procuração pública outorgada por {OUTORGANTE} para
que o Autor recebesse um {VALOR_PROCURACAO}, e, ainda, inúmeros disketes com
arquivos (back up) de documentos, de peças jurídicas, bem assim curriculum
vitae, carteira da {CARTEIRA}, uma fita de vídeo onde mostra cenas da
residência do Suplicante (parte interna e externa), de familiares, e de
colegas.

O Suplicante já recebeu duas ligações anônimas e ameaçadoras. A
presunção é que tenham sido feitas por quem está com a mala.

4- Que, a empresa Suplicada, até agora não deu a mínima satisfação, eis
que não telefonou nenhuma vez para o Suplicante, tampouco mandou qualquer
correspondência, apesar de constar na reclamação endereço e três números deDaí o {NOME_PARTE_AUTORA} socorrer-se ao Poder Judiciário, para que lhe dê guarida, garantindo ao {NOME_PARTE_AUTORA} que seja ressarcido tanto por danos materiais, (a perda da mala com seus pertences), bem assim por danos morais (os aborrecimentos de natureza psicológicas).

Do Direito e dos Fundamentos Legais

5- Existe o Decreto Federal no. 2.521, de {DATA_DECRETO_FEDERAL}, (DOC. {NUMERO_DOC_DECRETO_FEDERAL}), que regulamenta o transporte terrestre de passageiro, e em seu art. {ARTIGO_DECRETO_FEDERAL}, trata de indenização nos casos de danos ou extravio de bagagem.

No caso de extravio, a empresa tem um prazo de até trinta dias para indenizar o passageiro (parágrafo {PARAGRAFO_PRAZO_INDENIZACAO}, do art. {ARTIGO_DECRETO_FEDERAL}), de acordo com o critério da letra ?{LETRA_CRITERIO_INDENIZACAO}? do parágrafo {PARAGRAFO_CRITERIO_INDENIZACAO} do mesmo art. {ARTIGO_DECRETO_FEDERAL}, (DOC. {NUMERO_DOC_DECRETO_FEDERAL}), o equivalente a dez mil vezes o coeficiente tarifário.

Norma Complementar STT nº {NUMERO_NORMA_COMPLEMENTAR_STT_1}, de {DATA_NORMA_COMPLEMENTAR_STT_1}, publicada em {DATA_PUBLICACAO_NORMA_COMPLEMENTAR_STT_1}, (anexa, DOC. {NUMERO_DOC_NORMA_COMPLEMENTAR_STT_2}), diz no anexo II, dos direitos e obrigações dos usuários:

?ser indenizado por extravio ou dano da bagagem transportada no bagageiro?.

E, na Norma Complementar STT nº{NUMERO_NORMA_COMPLEMENTAR_STT_2}, de {DATA_NORMA_COMPLEMENTAR_STT_2}, publicada em {DATA_PUBLICACAO_NORMA_COMPLEMENTAR_STT_2}, (DOC.{NUMERO_DOC_NORMA_COMPLEMENTAR_STT_2}), no art. {ARTIGO_NORMA_COMPLEMENTAR_STT}, parágrafo {PARAGRAFO_NORMA_COMPLEMENTAR_STT}, letra ?{LETRA_NORMA_COMPLEMENTAR_STT}?, diz ser de acordo o critério: ?dez mil vezes o coeficiente tarifário, no caso de extravio?.

Que, consoante informações do Ministério dos Transportes colhidas na central de atendimento ao passageiro, {NUMERO_TELEFONE_MINISTERIO_TRANSPORTES}, na pessoa do atendente {NOME_ATENDENTE}, em {DATA_ATENDIMENTO}, às {HORARIO_ATENDIMENTO}, o coeficiente tarifário vale {VALOR_COEFICIENTE_TARIFA}, logo dez mil vezes o coeficiente tarifário é exatamente {VALOR_INDENIZACAO} (quinhentos e cinquênta e dois reais e setenta centavos).

Significa que, pelo Decreto a indenização seria apenas o valor referido, enquanto o prejuízo material suportado foi em torno de {VALOR_PREJUIZO_MATERIAL} (hum mil e quinhentos reais).

6- O Código do Consumidor, Lei Federal nº {NUMERO_LEI_CONSUMIDOR}, de {DATA_LEI_CONSUMIDOR}, define no art. {ARTIGO_LEI_CONSUMIDOR}, quais são os direitos básicos do consumidor, e, no inciso {INCISO_LEI_CONSUMIDOR}, preconiza:

?a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos?.

Diante do que está na letra da lei supracitada, é garantido ao passageiro, ora {NOME_PARTE_AUTORA}, o direito de ser indenizado pelos danos materiais e morais.

No Código Civil Brasileiro, por sua vez , elenca no art. {ARTIGO_CODIGO_CIVIL}:

?Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.?

A Constituição Federal de 1988, denominada a Constituição Cidadã, em seu art. {ARTIGO_CONSTITUICAO_FEDERAL}, inc. {INCISO_CONSTITUICAO_FEDERAL}, diz:

?São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação?.

7- O {NOME_PARTE_AUTORA} (passageiro) ao saber que sua mala foi extraviada, além da natural preocupação, sentiu-se invadido de um mal-estar enorme, que lhe estragou suas férias. Viu-se tomado de grande sentimento de dor de aflição, de frustração e de desconforto. Julgou-se agredido em sua personalidade. As contrariedades e os constrangimentos foram tão8- A Empresa de ônibus tem obrigação de entregar ao passageiro os seus
pertences na hora do desembarque. Se não o fizer, com o extravio de sua
bagagem, fica responsável pelo pagamento de uma soma correspondente aos dias
em que o passageiro privado das coisas retidas nas malas. Na busca do
?quantum? indenizatório por semelhantes agravos, importa atentar para a
capacidade econômica do agente, seu grau de dolo ou culpa, a posição social
do lesado, bem como a profundidade da dor suportada.

A empresa Ré é prestadora de serviços, que não podem ter vícios de
qualidade, desatenção ou desídia na guarda de bagagem da sua clientela.

9- Desde que sua falha atinja a psique das vítimas, com subtração de sua
paz jurídica e espiritual, colocando-as em ânsia e desespero, a reparação do
dano moral tem inteiro cabimento. Como já decidido pelo STF, a
responsabilidade do transportador compreende todo o período em que o
passageiro se acha sob seu abrigo.

Despicienda a perquirição da culpa da empresa Ré, porque sua
responsabilidade ?in casu? é objetiva.

Acrescente-se que são direitos básicos do consumidor, ut art. 6º do
respectivo Código: ?VI- a efetiva prevenção e reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos?.

PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS

10- A indenização tarifada prevista no Decreto 2.521/98 (Doc. 04), é
análoga a prevista no transporte aéreo, de modo que, o direito à indenização
prevista no Decreto 2.521/98, não exclui a indenização por danos morais,
consoante decisões do Supremo Tribunal Federal, bem assim do Superior
Tribunal de Justiça, transcritas abaixo.

Supremo Tribunal Federal

Documento 3 de 202
Classe / Origem
RE-172720 / RJ
RECURSO EXTRAORDINARIO Relator(a)
Min. MARCO AURELIO
Publicação
DJ DATA-21-02-97 PP-02831 EMENT VOL-01858-04 PP-00727 Julgamento
06/02/1996 – Segunda Turma
Ementa
INDENIZAÇÃO – DANO MORAL – EXTRAVIO DE MALA EM VIAGEM
AÉREA – CONVENÇÃO DE VARSÓVIA – OBSERVAÇÃO MITIGADA – CONSTITUIÇÃO
FEDERAL – SUPREMACIA.

O fato de a Convenção de Varsóvia revelar, como regra,
a indenização tarifada por danos materiais não exclui a relativa aos
danos morais. Configurados esses pelo sentimento de desconforto, de
constrangimento, aborrecimento e humilhação decorrentes do extravio de mala,
cumpre observar a Carta Política da República – incisos V e
X do artigo 5º, no que se sobrepõe a tratados e convenções
ratificados pelo Brasil.

Observação
Votação: Unânime.
Resultado: conhecido e provido.
N.PP.:(18). Análise:(LMS). Revisão:(NCS).
Inclusão: 10/03/97, (ARL).
Alteração: 04/05/01, (SVF).
Partes
RECTE. : SERGIO DA SILVA COUTO
RECDO. : IBERIA-LINEAS AEREAS DE ESPANA S/A
Legislação
LEG-FED CFD-\*\*\*\*\*\* ANO-1988
ART-00005 INC-00005 INC-00010
\\*\\*\\*\\*\\*\* CF-88 CONSTITUICAO FEDERAL
LEG-FED CVC-000022
ART-00022 ART-00025
Convenção de Varsóvia.
Indexação
CV0208 , RESPONSABILIDADE CIVIL, DANOS MORAIS, CARACTERIZAÇÃO,INDENIZAÇÃO, EXTRAVIO DE MALA, VIAGEM AÉREA, CONVENÇÃO DE VARSÓVIA, CONSTITUIÇÃO FEDERAL, SUPREMACIA

Acórdãos no mesmo sentido

PROC-AGRAG NUM-{NUMERO_PROCESSO_1} ANO-{ANO_PROCESSO_1} UF-{UF_PROCESSO_1} TURMA-{TURMA_PROCESSO_1} MIN-{MINISTRO_PROCESSO_1} N.PP-{NUMERO_PAGINAS_PROCESSO_1}
DJ DATA-{DATA_PUBLICACAO_PROCESSO_1} PP-{PAGINAS_DJ_PROCESSO_1} EMENT VOL-{VOLUME_EMENTA_PROCESSO_1} PP-{PAGINAS_EMENTA_PROCESSO_1}
PROC-REED NUM-{NUMERO_PROCESSO_2} ANO-{ANO_PROCESSO_2} UF-{UF_PROCESSO_2} TURMA-{TURMA_PROCESSO_2} MIN-{MINISTRO_PROCESSO_2} N.PP-{NUMERO_PAGINAS_PROCESSO_2}
DJ DATA-{DATA_PUBLICACAO_PROCESSO_2} PP-{PAGINAS_DJ_PROCESSO_2} EMENT VOL-{VOLUME_EMENTA_PROCESSO_2} PP-{PAGINAS_EMENTA_PROCESSO_2}
PROC-REEDEA NUM-{NUMERO_PROCESSO_3} ANO-{ANO_PROCESSO_3} UF-{UF_PROCESSO_3} TURMA-{TURMA_PROCESSO_3} MIN-{MINISTRO_PROCESSO_3} N.PP-{NUMERO_PAGINAS_PROCESSO_3}
DJ DATA-{DATA_PUBLICACAO_PROCESSO_3} PP-{PAGINAS_DJ_PROCESSO_3} EMENT VOL-{VOLUME_EMENTA_PROCESSO_3} PP-{PAGINAS_EMENTA_PROCESSO_3}
PROC-AGRAG NUM-{NUMERO_PROCESSO_4} ANO-{ANO_PROCESSO_4} UF-{UF_PROCESSO_4} TURMA-{TURMA_PROCESSO_4} MIN-{MINISTRO_PROCESSO_4} N.PP-{NUMERO_PAGINAS_PROCESSO_4}
DJ DATA-{DATA_PUBLICACAO_PROCESSO_4} PP-{PAGINAS_DJ_PROCESSO_4} EMENT VOL-{VOLUME_EMENTA_PROCESSO_4} PP-{PAGINAS_EMENTA_PROCESSO_4}

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
– STJ – TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS – Ação indenizatória – Dano
moral – Extravio definitivo de bagagem de passageira de ônibus interestadual
ao chegar ao local onde passaria suas férias acompanhada de filha menor –
Verba devida, em face dos dissabores e desconforto ocasionados

Criterio de Pesquisa: 1 BAGAGEM E (DANO ADJ MORAL)
Documento: {NUMERO_DOCUMENTO}
Identificação RESP {NUMERO_IDENTIFICACAO_RECURSO}
Ministro(a) Min. VICE-PRESIDENTE DO STJ
Fonte DJ DATA:{DATA_PUBLICACAO_STJ}
Órgão Julgador VP – Vice-presidência
Texto do
Despacho RECURSO ESPECIAL Nº {NUMERO_RECURSO_ESPECIAL} – {LOCAL_RECURSO_ESPECIAL} ({ANO_PROCESSO_RECURSO_ESPECIAL})
(RECURSO EXTRAORDINÁRIO)
RECORRENTE : {NOME_PARTE_RECORRENTE}
RECORRIDA : {NOME_PARTE_RECORRIDA}
ADVOGADOS : {NOME_ADVOGADOS_RECORRIDOS}
DECISÃO
A Quarta Turma, ao apreciar recurso especial, assim decidiu:
“CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. EXTRAVIO DE BAGAGEM. TRANSPORTE
RODOVIÁRIO INTERESTADUAL. DANO MORAL. CABIMENTO.
I. Cabível o ressarcimento por dano moral em face dos dissabores e
desconforto ocasionados a passageira de ônibus interestadual com o
extravio definitivo de sua bagagem ao chegar ao local onde passaria
suas férias acompanhada de filha menor.
II. Valor da indenização fixado em montante compatível com o
Constrangimento sofrido, evitado excesso a desviar a finalidade da
condenação.
III. Recurso especial conhecido e provido.”
Adveio, então, recurso extraordinário fundado na alínea “a” do
permissivo. Aduz a recorrente que esta Corte, ao julgar em apelo
especial matéria constitucional, extrapolou sua competência e, por
conseguinte, violou o art. 105 da Constituição. Busca demonstrar,
ainda, que inocorreu o dano moral alegado pela recorrida.
O apelo não reúne condições de admissibilidade.
A questão constitucional suscitada não foi debatida pelo acórdão
recorrido, nem, a respeito, foram opostos embargos de declaração.
Desse modo, ante a inexistência do requisito do prequestionamento,
incide ao caso os impedimentos assentados nas Súmulas 282 e 356 do
STF. Segundo o Supremo Tribunal, “É inadmissível o recurso
extraordinário quando o tema constitucional suscitado não foi objeto
do indispensável prequestionamento, requisito essencial e
pressuposto específico de admissibilidade do recurso” (AGRAG
190.312, rel. Min. Maurício Corrêa).

Os argumentos da recorrente pertinentes à inexistência do referido
dano moral são insuscetíveis de exame em sede de recurso
extraordinário. Primeiro, porque demandam o reexame de matéria
fática, procedimento inviável na via eleita (Súmula 279/STF).

Segundo, porquanto tais argumentos não estão relacionados, nas
razões recursais, a qualquer dispositivo constitucional. Em face de
tal deficiência, não há como visualizar a presença de questão
constitucional que viabilize o cabimento do extraordinário (Súmula
284/STF). Conforme orienta o Supremo Tribunal, “Não há viabilidade
para o processamento do recurso extraordinário, se não é
corretamente formulado, com a precisa indicação do dispositivo ou
alínea que o autorize, bem como a exposição dos fatos e menção aos
dispositivos legais ou constitucionais que teriam sidos violados, ou
aos quais teria negado vigência” (RE 247.225 – rel. Min. Néri da
Silveira).

Ademais, cumpre ressaltar, à feição de esclarecimento, que o aresto
impugnado encontra-se em sintonia com a jurisprudência do Supremo
Tribunal (RE 172.720 – rel. Min. Marco Aurélio), não incorrendo,
portanto, em qualquer ofensa à Constituição.

Ante o exposto, não admito o recurso extraordinário.

Publique-se.

Brasília (DF), {DATA_DECISAO}.

Ministro Nilson Naves

Vice-Presidente

Do Pedido

Assim sendo, pelos fatos e razões judiciosas explicitados, e sob a égide
dos dispositivos referidos, requer a Vossa Excelência:

a) Digne-se mandar citar a empresa {NOME_PARTE_RECORRIDA} no endereço indicado no
preâmbulo da presente exordial, por seu representante legal.

b) Julgar procedente a presente ação em todos os seus termos, condenando a
empresa {NOME_PARTE_RECORRIDA} a indenizar o {TIPO_PARTE_AUTORA} em {VALOR_INDENIZACAO_MATERIAL} (hum mil e
quinhentos reais), pelos danos materiais, e mais em {VALOR_INDENIZACAO_MORAL} (trinta mil
reais) referente aos danos morais sofridos e que vem sofrendo o {TIPO_PARTE_AUTORA},
corrigidos monetariamente a partir da citação.

c) Digne-se, ainda, julgar procedente os pedidos acima;

Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos.

Dá-se a causa o valor de {VALOR_DA_CAUSA}(duzentos reais), para efeitos fiscais.

Nestes Termos

Pede Deferimento

{LOCAL}, __ de _________ de ____.

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