O autor requereu a esse MM. Juízo, com antecipação da tutela, determinação para que o réu não mais promova {DESCRICAO_EVENTOS}, as quais perturbam o sossego público. Alegou que está sendo prejudicado em seu trabalho porque não consegue descansar, que procurou as autoridades, mas que as medidas administrativas não geraram efeitos.
**2 – PEDIDO DO AUTOR**
O pedido inicial do autor é descabido, porquanto dissociado de qualquer juridicidade. E isso é confirmado pelos órgãos administrativos que, ao contrário do que afirmou o autor, nenhuma medida tomaram, porque o réu não infringiu qualquer legislação.
Os documentos juntados pelo autor nada mais são do que comprovante de protocolização de pedidos administrativos, dos quais não obteve resposta. O réu jamais foi procurado por qualquer desses órgãos governamentais, referente ao assunto narrado na inicial.
O que se vê, no presente processo, é que o autor busca um alvo a quem possa apor a culpa de seus problemas domésticos e profissionais. Ademais, o autor é pessoa não integrada na vizinhança, já tendo havido desavenças com vários vizinhos, sempre reclamando de tudo e de todos.
As {DESCRICAO_EVENTOS} promovidas pelo réu, a que o autor de refere, não são costumeiras e tampouco prejudicaram o sossego público, até porque a maior parte dos moradores da vizinhança próxima estavam presentes.
Nos últimos meses, o réu apenas ofereceu {NUMERO_EVENTOS} festas em sua residência, uma comemorando {COMEMORACAO_1} e outra no aniversário de sua {FAMILIAR_2}. Claro que uma festa de jovens há música, alegria, conversas altas, mas nada além do suportável por não mais de três horas. Fora isso, seus filhos reúnem vez ou outra pequeno grupo de jovens para conversar, dançar, sem que isso implique na perturbação do sossego alheio. Cabe salientar que somente o autor tem feito reclamações, não havendo qualquer comentário de outro vizinho.
O laudo acostado pelo autor, como prova unilateral, não deve s